quarta-feira, 26 de maio de 2010

Uso das ruas, Kurt Wenner


Kurt Wenner , artista e arquiteto, se interessa bastante pelo classicismo renascentista .

Em 1984, Wenner inventou uma forma de arte que veio a ser conhecido como pintura ilusionista de rua ou anafórmica. A forma de perspectiva conhecida como anafórmica foi usado pelos grandes mestres europeus para dar a ilusão da arquitetura voar e os valores flutuam em afrescos do teto. Wenner ajusta a geometria para criar composições que parecem subir e descer do nível do chão.

Na perspectiva anamórfica as formas pintadas em um plano parecem tri-dimensionais quando vistas de um determinado ângulo ou ponto no espaço. Wenner cria uma distorção especial de geometria pictórica corrigindo as conceituais de desenho em perspectiva. Assim ele gera uma visualização de imagens grandes em um ângulo oblíquo e cria o efeito desejado.

Além de criar Pintura de rua de Publicidade e Propaganda em 3D, Kurt Wenner faz projetos residências e de arquitetura. Também seu prodígio inspira design de interiores e design de produto.




Pode-se conferir mais no site:

http://www.kurtwenner.com/

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Resumo do Jornal Manuelzão -Saúde, Meio Ambiente e Cidadania -Ano 8 n° 32

”BIOMONITORAMENTO DO RIO DAS VELHAS”

Monitorar a vida para avaliar as condições do Rio das Velhas. Com esse intuito, uma equipe do Projeto Manuelzão que conta com biólogos e alunos de graduação realiza o biomonitoramento do Velhas e analisa os seres vivos que habitam as águas da bacia.

O biomonitoramento apresenta dados de vários pontos da bacia e permite detectar se os programas realizados para sua recuperação geram os resultados esperados. A análise é dividida em dois tipos de bioindicadores. Uma parte analisa os peixes (quantidade e diversidade de espécies retiradas de um mesmo lugar em épocas diferentes) e a outra os bentos( organismos que vivem no fundo do rio, afixados na areia, em rochas ou em galhos). Também são analisados alguns parâmetros físico-químicos, como temperatura, pH, oxigênio dissolvido, fatores essenciais para a vida de algumas espécies.

“AS VEREDAS SÃO SEMPRE BELAS”



Vereda é o nome dado a um ecossistema próprio do cerrado que aparece em locais com condições de umidade permanente e presença das palmeiras Buritis. Esse ecossistema e presença das palmeiras Buritis. Esse ecossistema é muito importante poe ser uma fonte de água a céu aberto para o abrigo da fauna em meio a extensas chapadas cobertas de cerrado. Também são fonte de alimentação e local de reprodução para fauna terrestre e aquática. São suas nascentes que mantêm perenes os cursos d’agua na estação seca.Na bacia do Velhas , as veredas estação presentes no médio e baixo curso do rio, sobretudo na região de Curvelo e da Serra do Cabral, situada entre os municípios de Buenopolis e Lassance.

“PARA ONDE LEVAM OS CAMINHOS DA LINHA VERDE”

Um corredor de acesso rápido que liga Belo Horizonte ao aeroporto internacional Tancredo Neves, em Confins. Esse é o objetivo do projeto Linha Verde, que fará intervenções em três frentes: duplicação e restauração da rodovia MG-010, construção de viadutos e trincheiras na Avenida Cristiano Machado e cobertura de parte do Ribeirão Arrudas.

O próprio nome do projeto, uma referência ao sinal aberto para os veículos, perpetua uma concepção que estrutura a cidade sobre a lógica do carro particular. Houve questionamentos sobre o porquê não foi feito um projeto viário de transporte coletivo para atender a população. A solução seria a implantação do metrô, mas como no Brasil há um costume de fazer o projeto mais barato optou-se pela Linha Verde.

A previsão é que sejam gastos mais de 1,5 bilhão de dólares para concluir o projeto e de que os trabalhos comecem em setembro de 2005 e sejam concluídos em um ano.

O Ribeirão Arrudas foi canalizado em 1982 e com o lançamento de lixo e esgoto em suas águas tornou-se uma referência negativa para Belo Horizonte. Com o projeto da Linha Verde, o trecho de 1,5 Km do ribeirão, entre a Alameda Ezequiel Dias e a rua Rio de Janeiro, será coberto e dará lugar ao Bulevar Arrudas. Além do impacto visual, o que se questiona é o risco de inundação.



Hoje a linha Verde está pronta e o que se pode perceber é que pouco adiantou para a população que utiliza transporte público, os ônibus continuam cheios e em intervalos de tempo grandes e o metrô não foi ampliado. A princípio ajudou quem se locomove de carro, mas a frota de automóveis tem aumentado muito em Belo Horizonte por incentivos do Governo, como, por exemplo, o IPI reduzido, tendendo a um aumento de carros em circulação e novos engarrafamentos. Quando o governo estava propondo a Linha Verde ele já tinha em mente construir a nova sede administrativa no bairro Serra Verde e essa foi a melhor jogada de marketing para melhorar o acesso na região norte da cidade. Esse era o motivo principal para se construir uma via de transito rápido de Belo Horizonte ao aeroporto internacional Tancredo Neves, em Confins.(Joice)


Resumo do Jornal Manuelzão- Saúde, Meio Ambiente e Cidadania- Ano 8 n° 31

“POPULAÇÃO É FISCAL DO MEIO AMBIENTE”


Qualquer cidadão pode fazer uma denuncia de agressão ao meio ambiente através de telefonema, bilhetes, pela internet ou pessoalmente às autoridades. A denuncia não precisa ser formal e também não é necessário de identificar. Um inquérito será aberto e após a confirmação do crime ambiental os órgãos responsáveis aplicam as medidas administrativas possíveis, como, por exemplo, multas.



“O REAL DA ESTRADA REAL”


Estrada Real é fruto de um programa estadual expresso na lei 13.173 que entrou em vigor no ano 2000. O objetivo do programa é fomentar a atividade turística em Minas Gerais.

Em termos de divulgação e marketing o responsável é o Instituto Estrada Real, uma sociedade civil sem fins lucrativos, criada e mantida com recursos da Fiemg (Federação das Indústrias de Minas Gerais).

Entretanto, a própria definição do produto gera críticas.

*Na época da publicação do artigo a Estrada Real abrangia 177 cidades. Para o historiador Márcio Santos “houve um exagero ao colocar um número dessa ordem de municípios”. Ele afirma que cidades importantes deixaram de ser incluídas, em contrapartida municípios que não possuem relação com o programa estão dentro dele. Falou ainda que a causa disso tudo foi a falta de pesquisa. Deveria haver um grupo de geógrafos, antropólogos, folcloristas e demais profissionais para determinar com maior precisão a área de abrangência e registrar os bens ao longo do percurso como igrejas, fazendas e casarões.

*De acordo com o promotor de Justiça do Meio Ambiente, Fernando Galvão, as referências culturais são ainda mais difíceis de preservar do que os monumentos. E isso deve ser observado com o aumento da demanda turística.

*Segundo a professora do curso de turismo da PUC-MG e coordenadora do programa sócio-ambiental do Caraça, Denise Pereira, grande parte da Estrada Real não possui infra-estrutura suficiente para receber o turista.


‘SUSTENTABILIDADE PRECISA IR ALÉM DO DISCURSO’

Recursos naturais, vestígios histórcos, fé e manifestações culturais podem motivar o deslocamento de pessoas. Pra cada uma dessas formas é preciso pensar, entretanto, os cuidados necessários para que o turismo praticado seja feito de forma sustentável.

A divulgação responsável dos atrativos já é um caminho, pois cada local cada local tem um costume próprio. Outro aspecto essencial é que a infra-estrutura da cidade (sistema de esgoto e água tratada, por exemplo) esteja adquada para receber o turista.


‘CAMINHOS REAIS’

A Estrada Real corresponde aos vários caminhos oficias do período colonial brasileiro. Por esses caminhos circulavam pessoas, tropas, mercadorias e riquezas entre o interior do Brasil, sobretudo Minas Gerais, e as vilas do litoral, onde se dava o contato com a metrópole.


A Estrada Real parece ter funcionado no que diz respeito a divulgação de Minas Gerais, o turismo aumentou bastante em nosso estado. Há circuitos de cachoeiras e trilhas, todo os lugares agora são identificados com um marco da estrada Real. Quando a notícia foi publicada no Jornal Manuelzão havia o projeto de criação da Promotoria de Justiça Estadual do Patrimônio Cultural e turístico por parte do Ministério Público de Minas Gerais. Hoje ele é uma realidade e se encontra instalada num casarão no Barro Preto (região centro-sul de Belo Horizonte), batizado com o nome de Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida e foi inaugurada dia 09 de janeiro de 2008. (Joice)


“DESCOBRINDO O SABÃO CASEIRO”


O sabão é um produto de grande utilidade doméstica e é possível produzi-lo em casa com uma receita simples, ingredientes fáceis e muita atenção. Além disso, sabão caseiro ajuda a preservar o meio ambiente. Assim como os sabões industriais, ele não é biodegradável, isto é, permanece no ambiente como agente poluidor muito tempo depois de ter sido utilizado. A diferença é que sua produção recicla óleos e gorduras de cozinha que também iriam poluir o meio ambiente.


Receita

Ingredientes:

5 litros de óleo; 1 litro de água; 1 litro de soda cáustica; 1 copo de álcool.

Preparo:

Misture todos os ingredientes, exceto a água, em uma vasilha de plástico. Coloque água quente aos poços. Mexer durante 30 minutos com um pedaço grande de madeira. Despejar em recipiente de madeira ou papelão forrado com plástico grosso. Cortar no dia seguinte.



“DISSERTAÇÃO DE 1953 JÁ ESTUDAVA BACIA”



Hoje, com avançadas tecnologias de geoprocessamento, é possível atingir um alto grau de precisão em medições geográficas, mas medidas bastante aproximadas já eram alcançadas na década de 1950 com técnicas bem menos sofisticadas. Prova disso é um dos dados apresentados na dissertação Paisagem Física da Bacia do Rio das Velhas, escrita em 1953 pelo geógrafo Alisson Pereira Guimarães. A dissertação apresenta que a extensão da bacia seria de 27.486 Km², e, hoje, com uso de tecnologias disponíveis, sabe-se que ela mede 27.948Km².

Alisson Pereira Guimarães era doutor em Geologia pela UFMG, onde lecionou, tendo sido, também, diretor do Instituto de Geociências e fundador do curso de Geologia.