quarta-feira, 5 de maio de 2010

Resumo do Jornal Manuelzão- Saúde, Meio Ambiente e Cidadania- Ano 8 n° 31

“POPULAÇÃO É FISCAL DO MEIO AMBIENTE”


Qualquer cidadão pode fazer uma denuncia de agressão ao meio ambiente através de telefonema, bilhetes, pela internet ou pessoalmente às autoridades. A denuncia não precisa ser formal e também não é necessário de identificar. Um inquérito será aberto e após a confirmação do crime ambiental os órgãos responsáveis aplicam as medidas administrativas possíveis, como, por exemplo, multas.



“O REAL DA ESTRADA REAL”


Estrada Real é fruto de um programa estadual expresso na lei 13.173 que entrou em vigor no ano 2000. O objetivo do programa é fomentar a atividade turística em Minas Gerais.

Em termos de divulgação e marketing o responsável é o Instituto Estrada Real, uma sociedade civil sem fins lucrativos, criada e mantida com recursos da Fiemg (Federação das Indústrias de Minas Gerais).

Entretanto, a própria definição do produto gera críticas.

*Na época da publicação do artigo a Estrada Real abrangia 177 cidades. Para o historiador Márcio Santos “houve um exagero ao colocar um número dessa ordem de municípios”. Ele afirma que cidades importantes deixaram de ser incluídas, em contrapartida municípios que não possuem relação com o programa estão dentro dele. Falou ainda que a causa disso tudo foi a falta de pesquisa. Deveria haver um grupo de geógrafos, antropólogos, folcloristas e demais profissionais para determinar com maior precisão a área de abrangência e registrar os bens ao longo do percurso como igrejas, fazendas e casarões.

*De acordo com o promotor de Justiça do Meio Ambiente, Fernando Galvão, as referências culturais são ainda mais difíceis de preservar do que os monumentos. E isso deve ser observado com o aumento da demanda turística.

*Segundo a professora do curso de turismo da PUC-MG e coordenadora do programa sócio-ambiental do Caraça, Denise Pereira, grande parte da Estrada Real não possui infra-estrutura suficiente para receber o turista.


‘SUSTENTABILIDADE PRECISA IR ALÉM DO DISCURSO’

Recursos naturais, vestígios histórcos, fé e manifestações culturais podem motivar o deslocamento de pessoas. Pra cada uma dessas formas é preciso pensar, entretanto, os cuidados necessários para que o turismo praticado seja feito de forma sustentável.

A divulgação responsável dos atrativos já é um caminho, pois cada local cada local tem um costume próprio. Outro aspecto essencial é que a infra-estrutura da cidade (sistema de esgoto e água tratada, por exemplo) esteja adquada para receber o turista.


‘CAMINHOS REAIS’

A Estrada Real corresponde aos vários caminhos oficias do período colonial brasileiro. Por esses caminhos circulavam pessoas, tropas, mercadorias e riquezas entre o interior do Brasil, sobretudo Minas Gerais, e as vilas do litoral, onde se dava o contato com a metrópole.


A Estrada Real parece ter funcionado no que diz respeito a divulgação de Minas Gerais, o turismo aumentou bastante em nosso estado. Há circuitos de cachoeiras e trilhas, todo os lugares agora são identificados com um marco da estrada Real. Quando a notícia foi publicada no Jornal Manuelzão havia o projeto de criação da Promotoria de Justiça Estadual do Patrimônio Cultural e turístico por parte do Ministério Público de Minas Gerais. Hoje ele é uma realidade e se encontra instalada num casarão no Barro Preto (região centro-sul de Belo Horizonte), batizado com o nome de Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida e foi inaugurada dia 09 de janeiro de 2008. (Joice)


“DESCOBRINDO O SABÃO CASEIRO”


O sabão é um produto de grande utilidade doméstica e é possível produzi-lo em casa com uma receita simples, ingredientes fáceis e muita atenção. Além disso, sabão caseiro ajuda a preservar o meio ambiente. Assim como os sabões industriais, ele não é biodegradável, isto é, permanece no ambiente como agente poluidor muito tempo depois de ter sido utilizado. A diferença é que sua produção recicla óleos e gorduras de cozinha que também iriam poluir o meio ambiente.


Receita

Ingredientes:

5 litros de óleo; 1 litro de água; 1 litro de soda cáustica; 1 copo de álcool.

Preparo:

Misture todos os ingredientes, exceto a água, em uma vasilha de plástico. Coloque água quente aos poços. Mexer durante 30 minutos com um pedaço grande de madeira. Despejar em recipiente de madeira ou papelão forrado com plástico grosso. Cortar no dia seguinte.



“DISSERTAÇÃO DE 1953 JÁ ESTUDAVA BACIA”



Hoje, com avançadas tecnologias de geoprocessamento, é possível atingir um alto grau de precisão em medições geográficas, mas medidas bastante aproximadas já eram alcançadas na década de 1950 com técnicas bem menos sofisticadas. Prova disso é um dos dados apresentados na dissertação Paisagem Física da Bacia do Rio das Velhas, escrita em 1953 pelo geógrafo Alisson Pereira Guimarães. A dissertação apresenta que a extensão da bacia seria de 27.486 Km², e, hoje, com uso de tecnologias disponíveis, sabe-se que ela mede 27.948Km².

Alisson Pereira Guimarães era doutor em Geologia pela UFMG, onde lecionou, tendo sido, também, diretor do Instituto de Geociências e fundador do curso de Geologia.

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