sexta-feira, 2 de julho de 2010

Resenha: Hertzberger (cap. III)+Jane Jacobs+ Intervenção

Atualmente vivemos uma sociedade muito tumultuada, na qual sobram obrigações e falta tempo. Estamos sempre fora de casa e o contato com os vizinhos diminui. Falta conversa e solidariedade entre as pessoas nos bairros gerando assim um vazio nas ruas. A rua deveria ser, além de passagem de veículos e pessoas, um lugar de interação social e parte de nossa casa.

Com o intuito de despertar o interesse das pessoas para sua rua, propomos (eu, Raíssa, Suellen) uma horta urbana. Seria muito legal que as pessoas não precisassem ir ao sacolão para comprar uma hortaliça, eles teriam alface, couve, cebolinha, tudo fresquinho na hora do almoço, por isso poderiam começar a cuidar da horta coletiva.

O único aspecto ruim é que no dia da intervenção a rua estava vazia, havia poucas pessoas transitando pelo bairro, e não podemos perceber muito a reação das pessoas frente à provocação.

Um aspecto que Janes Jacobes discuti em seu livro Morte e Vida de grandes cidades é como uma rua vazia dá oportunidade para a violência. Quando ela está cheia de pessoas o próprio movimento inibe ladrões, além disso, todos se conhecem na vizinhança e o que acontece em um dia logo será sabido por todos. Como exemplo ela cita as ruas do North End, em Boston. As ruas desse distrito são constantemente usadas por um grande número de pessoas, alguns trabalham lá ou próximo de lá; outros vão lá a passeio; enfim a segurança das ruas do North End é feita pelos próprios moradores e visitantes. Alguns moradores de lá, afirmam que há quase 30 anos não se ouve falar de crimes em North End o que prova que rua habitada não combina com violência.

Já na parte C do livro Lições de Arquitetura de Hertzberger, temos um discurso mais técnico, ele trata da forma convidativa das estruturas arquitetônicas. De acordo com o autor a arquitetura deve ter interesse pela vida cotidiana, todo e qualquer espaço que se organiza terá inevitavelmente certo grau de influência sobre a situação das pessoas, todas elas tem uma implicação social. Pensando nesses aspectos quando fomos propor a ocupação da vaga de carro sem carro, pensamos em algo útil que as pessoas pudessem usufruir, não algo que se tornasse uma escultura e que depois de algum tempo se tornaria imperceptível a vida corrida das grandes cidades.

Ainda de acordo com Hertzberg o projeto não pode apresentar uma extrema funcionalidade, pois o torna rígido e inflexível, isto é, oferece ao usuário do objeto muita pouca liberdade para interpretar sua função de acordo com sua vontade. E as dimensões do espaço sempre merecem uma atenção especial, engana-se quem acha que quanto maior o espaço melhor, pois nem sempre ele é a solução, as vezes os lugares muito amplos se tornam desertos e impessoais. Atividades e usos diferentes exigem dimensões espaciais diferentes.

No caso da nossa horta urbana tínhamos um espaço pré-determinado: uma vaga de carro, 5,0m X 2,5m, mas conseguimos aplicar a esse espaço um layout perfeito após pesquisa de material e desenhos à mão livre. A colocação de rodinhas nos caixotes está ligada a interpretação que as pessoas podem dar ao objeto, elas podem simplesmente retirar o caixote de um lugar e depois colocar em outro.

Foi uma experiência bastante proveitosa, pela análise que fizemos da cidade e também pela pesquisa de material e execução do projeto.

Vídeo da Casa Pátio-Sketchup

Receita urbana

Horta Urbana

Caixote de madeira

Material:
•2 tábuas de 0,15m de largura e 0,02m de espessura
•1 folha de madeirite
•Pregos
•4 Rodas que suportem 30kg
•16 Parafusos
•Tela fina

Ferramenta:
•Serrote
•Martelo
•Furadeira
•Chave de fenda ou chave filips

Modo de execução
A tábua tem 3,0m de comprimento (padrão) então se deve cortar uma delas em dois pedaços
de 1,5m e a outra em dois pedaços de 0,40m. Logo após pregar essas tábuas umas nas outras
formando uma moldura de 1,5m x 0,40m x 0,15m e depois deixar em um canto.

O madeirite tem a dimensão de 2,2m x 1,1m e deverá ser cortado no tamanho 1,5m x 0,40m
para depois ser pregado na moldura. Vire o caixote pronto e fure o fundo com a broca de 0,02m para que a água do canteiro escorra, a quantidade de buracos é indeterminada, pode ser ao seu
gosto.

O próximo passo é colocar as rodinhas, com o caixote ainda virado. A roda deve ficar a 0,08m da
extremidade em relação ao lado mais comprido e 0,20m da extremidade em relação ao lado mais
estreito.

Desvire o caixote e tampe os buracos feitos com telas para que a terra não caia. Pronto, ele está
pronto para receber a horta.



Para ocupar uma área de 5,0m x 2,5m são necessários seis caixotes como esses.

Plantando a horta

Pensando em uma maior durabilidade dos caixotes, eles podem ser forrados por dentro com
plástico, por exemplo, para que a água e a terra não entrem em contato direto com a madeira,
lembrando de fazer também os furos no plástico, para que a água possa escoar. Para o plantio
das hortaliças são necessários em média 15 kg de terra para cada caixote. O primeiro passo é
espalhar a terra até uma altura de aproximadamente 10 cm, adicionar cerca de 2 kg de esterco
e em seguida deixá-la bem úmida. Podem ser plantadas mudas ou sementes, as sementes
são facilmente encontradas em feiras, lojas de produtos agrícolas ou mesmo supermercados.
Cada semente possui uma maneira de plantio, geralmente as sementes são espalhadas em
fileiras com espaçamento de 40 cm entre elas e com apenas 1cm de profundidade, mas estas
indicações geralmente aparecem na própria embalagem das sementes.

O tempo para o crescimento também varia de hortaliça para hortaliça. Por exemplo, a alface
brota em mais ou menos 6 dias e já a couve demora um pouco mais para brotar, em média 10
dias.
Para o plantio de mudas, cave uma pequena cova e coloque a muda com cuidado, evitando a
quebra de raízes, cobrindo a base com um pouco de terra. Aperte levemente a terra ao redor da
muda para acomodá-la.

Com o plantio concluído é só escolher a localização onde a Horta Urbana será instalada e arrastar os caixotes com cuidado até o local escolhido. É importante para as plantas pegarem
um pouco de sol pela manhã ou final da tarde, o sol muito forte pode prejudicá-las. Lembre-se
que a rega é altamente recomendável, sempre que possível. Mas, nos primeiros dias devemos
regar bem, porém com uma lâmina bem fina de água, nunca jogando jatos diretamente sobre as
sementes ou mudas.


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Planta do Radamés

Planta
Corte transversal
Corte longitudinal
Perspectiva

Disse que me disse: Archigram

Os Principais Arquitetos do grupo Archigram são:
. Cedric Price, Micheal Webb e Peter Cook, Dennis Crompton, Warren Chalk, Ron Herron.

Seu início está incluído no contexto da chegada do homem à lua, gerando propostas fantasiosas de arquitetura sobre o mar e cósmica. Nesse período surgiam novos instrumentos tecnológicos: calibradores, túneis de vento, que aproximam aos métodos da indústria naval, aeronáutica. Sendo assim, tinha uma idéia bem futurística de cidade, uma visão de globalização, de casas cada vez menores( casas cápsulas) em plena década de 60.

Um exemplo de seus projetos:

Walking City (Ron Herron, 1964). O conceito destas estruturas nômades e simbióticas estaria na origem de estruturas de habitação intimamente ligadas ao corpo e aos seus atributos, como a locomoção e o envelhecimento. Dentro destes veículos existiriam todos os equipamentos necessários para o funcionamento de uma cidade comum: habitações, escritórios, setores comerciais, serviços públicos e privados. Equipamentos extras como hospitais e unidades especiais poderiam ser agregados eventualmente. Cada unidade se locomoveria “andando” como um inseto e suas “patas ”, os braços formariam corredores extensíveis, que permitia a conexão em rede com todas as demais unidades e a comunicação com a água e com as cidades terrestres, fazendo a circulação de pessoas, matérias e informação. Se a Plug-In City e as suas cápsulas eram ainda estruturas de substituição, as novas estruturas são essencialmente híbridas, fundindo-se com o seu habitante. Esta capacidade evolutiva é a antítese da noção corrente de edifício, na sua inércia e no seu domínio sobre o corpo.


http://www.territorios.org/teoria/H_C_archigram.html

http://monolitho.labin.pro.br/?p=2428

Visita a Inhotim

O Instituto Inhotim foi idealizado pelo empresário Bernardo Paz em meados da década de 1980. Em 1984, o local recebeu a visita do renomado paisagista Roberto Burle Marx, que apresentou algumas sugestões e colaborações para os jardins. Desde então, o projeto paisagístico cresceu e passou por várias modificações.

O Instituto Inhotim fica em Brumadinho e além de possuir um grande jardim botânico ele tem um acervo artístico que abriga obras de arte temporárias e outras permanentes.

Seu acervo abrange escultura, instalação, pintura, desenho, fotografia, filme e vídeo. O que mais me impressionou é como as obras afetam o sentido das pessoas como, por exemplo, a “Voz da Terra” e a 'Forty Part Motet'' que tem uma percepção auditiva, o quarto ''Desvio para o vermelho I: Impregnação, II: Entorno, III: Desvio'' com objetos vermelhos que choca os olhos. Além das obras o próprio parque já se faz como um quadro pela linda imagem que possui.

Troca-Troca

Desvio para o vermelho I: Impregnação, II: Entorno, III: Desvio

Forty Part Motet









Voz da Terra

Inhotim deve ser um lugar para ser visitado mais de uma vez, pois é muito grande e como suas obras não são permanentes sempre há coisa nova para ser visitada.

http://www.inhotim.org.br/


terça-feira, 22 de junho de 2010

Disse que me disse- Torre BBI-Info, Berlin




A Torre BBI Informação sobre a nova Capital Airport tem que dar as qualidades positivas como um sinal para o aeroporto e para encarnar para toda a região para além dos limites do canteiro de obras .

É tanto para os visitantes que se aproximam por terra quanto para os passageiros de aviões que voam ali dia e noite. A Torre de Informações dão visitantes a oportunidade de acompanhar a ação no local da construção do novo aeroporto a partir do topo.

A torre possui formas geométricas básicas os triângulos isósceles que giram entre si e possui uma escada no meio junto com um elevador que leva ao nível do observatório.


http://www.architektur-fotografie.net/architects/kususkusus/bbiinfotower/index.html

http://www.studio5555.de/2010/05/21/bbi-infotower-von-kusus-kusus-architekten/

http://www.architekten24.de/projekt/bbi-infotower-berlin/uebersicht/index.html

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Disse que me disse: Horta urbana





Aqui vão algumas dicas para se fazer uma horta dentro de casa com materiais simples e assim você terá tempeiros fresquinhos para o almoço...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Uso das ruas, Kurt Wenner


Kurt Wenner , artista e arquiteto, se interessa bastante pelo classicismo renascentista .

Em 1984, Wenner inventou uma forma de arte que veio a ser conhecido como pintura ilusionista de rua ou anafórmica. A forma de perspectiva conhecida como anafórmica foi usado pelos grandes mestres europeus para dar a ilusão da arquitetura voar e os valores flutuam em afrescos do teto. Wenner ajusta a geometria para criar composições que parecem subir e descer do nível do chão.

Na perspectiva anamórfica as formas pintadas em um plano parecem tri-dimensionais quando vistas de um determinado ângulo ou ponto no espaço. Wenner cria uma distorção especial de geometria pictórica corrigindo as conceituais de desenho em perspectiva. Assim ele gera uma visualização de imagens grandes em um ângulo oblíquo e cria o efeito desejado.

Além de criar Pintura de rua de Publicidade e Propaganda em 3D, Kurt Wenner faz projetos residências e de arquitetura. Também seu prodígio inspira design de interiores e design de produto.




Pode-se conferir mais no site:

http://www.kurtwenner.com/

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Resumo do Jornal Manuelzão -Saúde, Meio Ambiente e Cidadania -Ano 8 n° 32

”BIOMONITORAMENTO DO RIO DAS VELHAS”

Monitorar a vida para avaliar as condições do Rio das Velhas. Com esse intuito, uma equipe do Projeto Manuelzão que conta com biólogos e alunos de graduação realiza o biomonitoramento do Velhas e analisa os seres vivos que habitam as águas da bacia.

O biomonitoramento apresenta dados de vários pontos da bacia e permite detectar se os programas realizados para sua recuperação geram os resultados esperados. A análise é dividida em dois tipos de bioindicadores. Uma parte analisa os peixes (quantidade e diversidade de espécies retiradas de um mesmo lugar em épocas diferentes) e a outra os bentos( organismos que vivem no fundo do rio, afixados na areia, em rochas ou em galhos). Também são analisados alguns parâmetros físico-químicos, como temperatura, pH, oxigênio dissolvido, fatores essenciais para a vida de algumas espécies.

“AS VEREDAS SÃO SEMPRE BELAS”



Vereda é o nome dado a um ecossistema próprio do cerrado que aparece em locais com condições de umidade permanente e presença das palmeiras Buritis. Esse ecossistema e presença das palmeiras Buritis. Esse ecossistema é muito importante poe ser uma fonte de água a céu aberto para o abrigo da fauna em meio a extensas chapadas cobertas de cerrado. Também são fonte de alimentação e local de reprodução para fauna terrestre e aquática. São suas nascentes que mantêm perenes os cursos d’agua na estação seca.Na bacia do Velhas , as veredas estação presentes no médio e baixo curso do rio, sobretudo na região de Curvelo e da Serra do Cabral, situada entre os municípios de Buenopolis e Lassance.

“PARA ONDE LEVAM OS CAMINHOS DA LINHA VERDE”

Um corredor de acesso rápido que liga Belo Horizonte ao aeroporto internacional Tancredo Neves, em Confins. Esse é o objetivo do projeto Linha Verde, que fará intervenções em três frentes: duplicação e restauração da rodovia MG-010, construção de viadutos e trincheiras na Avenida Cristiano Machado e cobertura de parte do Ribeirão Arrudas.

O próprio nome do projeto, uma referência ao sinal aberto para os veículos, perpetua uma concepção que estrutura a cidade sobre a lógica do carro particular. Houve questionamentos sobre o porquê não foi feito um projeto viário de transporte coletivo para atender a população. A solução seria a implantação do metrô, mas como no Brasil há um costume de fazer o projeto mais barato optou-se pela Linha Verde.

A previsão é que sejam gastos mais de 1,5 bilhão de dólares para concluir o projeto e de que os trabalhos comecem em setembro de 2005 e sejam concluídos em um ano.

O Ribeirão Arrudas foi canalizado em 1982 e com o lançamento de lixo e esgoto em suas águas tornou-se uma referência negativa para Belo Horizonte. Com o projeto da Linha Verde, o trecho de 1,5 Km do ribeirão, entre a Alameda Ezequiel Dias e a rua Rio de Janeiro, será coberto e dará lugar ao Bulevar Arrudas. Além do impacto visual, o que se questiona é o risco de inundação.



Hoje a linha Verde está pronta e o que se pode perceber é que pouco adiantou para a população que utiliza transporte público, os ônibus continuam cheios e em intervalos de tempo grandes e o metrô não foi ampliado. A princípio ajudou quem se locomove de carro, mas a frota de automóveis tem aumentado muito em Belo Horizonte por incentivos do Governo, como, por exemplo, o IPI reduzido, tendendo a um aumento de carros em circulação e novos engarrafamentos. Quando o governo estava propondo a Linha Verde ele já tinha em mente construir a nova sede administrativa no bairro Serra Verde e essa foi a melhor jogada de marketing para melhorar o acesso na região norte da cidade. Esse era o motivo principal para se construir uma via de transito rápido de Belo Horizonte ao aeroporto internacional Tancredo Neves, em Confins.(Joice)


Resumo do Jornal Manuelzão- Saúde, Meio Ambiente e Cidadania- Ano 8 n° 31

“POPULAÇÃO É FISCAL DO MEIO AMBIENTE”


Qualquer cidadão pode fazer uma denuncia de agressão ao meio ambiente através de telefonema, bilhetes, pela internet ou pessoalmente às autoridades. A denuncia não precisa ser formal e também não é necessário de identificar. Um inquérito será aberto e após a confirmação do crime ambiental os órgãos responsáveis aplicam as medidas administrativas possíveis, como, por exemplo, multas.



“O REAL DA ESTRADA REAL”


Estrada Real é fruto de um programa estadual expresso na lei 13.173 que entrou em vigor no ano 2000. O objetivo do programa é fomentar a atividade turística em Minas Gerais.

Em termos de divulgação e marketing o responsável é o Instituto Estrada Real, uma sociedade civil sem fins lucrativos, criada e mantida com recursos da Fiemg (Federação das Indústrias de Minas Gerais).

Entretanto, a própria definição do produto gera críticas.

*Na época da publicação do artigo a Estrada Real abrangia 177 cidades. Para o historiador Márcio Santos “houve um exagero ao colocar um número dessa ordem de municípios”. Ele afirma que cidades importantes deixaram de ser incluídas, em contrapartida municípios que não possuem relação com o programa estão dentro dele. Falou ainda que a causa disso tudo foi a falta de pesquisa. Deveria haver um grupo de geógrafos, antropólogos, folcloristas e demais profissionais para determinar com maior precisão a área de abrangência e registrar os bens ao longo do percurso como igrejas, fazendas e casarões.

*De acordo com o promotor de Justiça do Meio Ambiente, Fernando Galvão, as referências culturais são ainda mais difíceis de preservar do que os monumentos. E isso deve ser observado com o aumento da demanda turística.

*Segundo a professora do curso de turismo da PUC-MG e coordenadora do programa sócio-ambiental do Caraça, Denise Pereira, grande parte da Estrada Real não possui infra-estrutura suficiente para receber o turista.


‘SUSTENTABILIDADE PRECISA IR ALÉM DO DISCURSO’

Recursos naturais, vestígios histórcos, fé e manifestações culturais podem motivar o deslocamento de pessoas. Pra cada uma dessas formas é preciso pensar, entretanto, os cuidados necessários para que o turismo praticado seja feito de forma sustentável.

A divulgação responsável dos atrativos já é um caminho, pois cada local cada local tem um costume próprio. Outro aspecto essencial é que a infra-estrutura da cidade (sistema de esgoto e água tratada, por exemplo) esteja adquada para receber o turista.


‘CAMINHOS REAIS’

A Estrada Real corresponde aos vários caminhos oficias do período colonial brasileiro. Por esses caminhos circulavam pessoas, tropas, mercadorias e riquezas entre o interior do Brasil, sobretudo Minas Gerais, e as vilas do litoral, onde se dava o contato com a metrópole.


A Estrada Real parece ter funcionado no que diz respeito a divulgação de Minas Gerais, o turismo aumentou bastante em nosso estado. Há circuitos de cachoeiras e trilhas, todo os lugares agora são identificados com um marco da estrada Real. Quando a notícia foi publicada no Jornal Manuelzão havia o projeto de criação da Promotoria de Justiça Estadual do Patrimônio Cultural e turístico por parte do Ministério Público de Minas Gerais. Hoje ele é uma realidade e se encontra instalada num casarão no Barro Preto (região centro-sul de Belo Horizonte), batizado com o nome de Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida e foi inaugurada dia 09 de janeiro de 2008. (Joice)


“DESCOBRINDO O SABÃO CASEIRO”


O sabão é um produto de grande utilidade doméstica e é possível produzi-lo em casa com uma receita simples, ingredientes fáceis e muita atenção. Além disso, sabão caseiro ajuda a preservar o meio ambiente. Assim como os sabões industriais, ele não é biodegradável, isto é, permanece no ambiente como agente poluidor muito tempo depois de ter sido utilizado. A diferença é que sua produção recicla óleos e gorduras de cozinha que também iriam poluir o meio ambiente.


Receita

Ingredientes:

5 litros de óleo; 1 litro de água; 1 litro de soda cáustica; 1 copo de álcool.

Preparo:

Misture todos os ingredientes, exceto a água, em uma vasilha de plástico. Coloque água quente aos poços. Mexer durante 30 minutos com um pedaço grande de madeira. Despejar em recipiente de madeira ou papelão forrado com plástico grosso. Cortar no dia seguinte.



“DISSERTAÇÃO DE 1953 JÁ ESTUDAVA BACIA”



Hoje, com avançadas tecnologias de geoprocessamento, é possível atingir um alto grau de precisão em medições geográficas, mas medidas bastante aproximadas já eram alcançadas na década de 1950 com técnicas bem menos sofisticadas. Prova disso é um dos dados apresentados na dissertação Paisagem Física da Bacia do Rio das Velhas, escrita em 1953 pelo geógrafo Alisson Pereira Guimarães. A dissertação apresenta que a extensão da bacia seria de 27.486 Km², e, hoje, com uso de tecnologias disponíveis, sabe-se que ela mede 27.948Km².

Alisson Pereira Guimarães era doutor em Geologia pela UFMG, onde lecionou, tendo sido, também, diretor do Instituto de Geociências e fundador do curso de Geologia.