quarta-feira, 5 de maio de 2010

Resumo do Jornal Manuelzão -Saúde, Meio Ambiente e Cidadania -Ano 8 n° 32

”BIOMONITORAMENTO DO RIO DAS VELHAS”

Monitorar a vida para avaliar as condições do Rio das Velhas. Com esse intuito, uma equipe do Projeto Manuelzão que conta com biólogos e alunos de graduação realiza o biomonitoramento do Velhas e analisa os seres vivos que habitam as águas da bacia.

O biomonitoramento apresenta dados de vários pontos da bacia e permite detectar se os programas realizados para sua recuperação geram os resultados esperados. A análise é dividida em dois tipos de bioindicadores. Uma parte analisa os peixes (quantidade e diversidade de espécies retiradas de um mesmo lugar em épocas diferentes) e a outra os bentos( organismos que vivem no fundo do rio, afixados na areia, em rochas ou em galhos). Também são analisados alguns parâmetros físico-químicos, como temperatura, pH, oxigênio dissolvido, fatores essenciais para a vida de algumas espécies.

“AS VEREDAS SÃO SEMPRE BELAS”



Vereda é o nome dado a um ecossistema próprio do cerrado que aparece em locais com condições de umidade permanente e presença das palmeiras Buritis. Esse ecossistema e presença das palmeiras Buritis. Esse ecossistema é muito importante poe ser uma fonte de água a céu aberto para o abrigo da fauna em meio a extensas chapadas cobertas de cerrado. Também são fonte de alimentação e local de reprodução para fauna terrestre e aquática. São suas nascentes que mantêm perenes os cursos d’agua na estação seca.Na bacia do Velhas , as veredas estação presentes no médio e baixo curso do rio, sobretudo na região de Curvelo e da Serra do Cabral, situada entre os municípios de Buenopolis e Lassance.

“PARA ONDE LEVAM OS CAMINHOS DA LINHA VERDE”

Um corredor de acesso rápido que liga Belo Horizonte ao aeroporto internacional Tancredo Neves, em Confins. Esse é o objetivo do projeto Linha Verde, que fará intervenções em três frentes: duplicação e restauração da rodovia MG-010, construção de viadutos e trincheiras na Avenida Cristiano Machado e cobertura de parte do Ribeirão Arrudas.

O próprio nome do projeto, uma referência ao sinal aberto para os veículos, perpetua uma concepção que estrutura a cidade sobre a lógica do carro particular. Houve questionamentos sobre o porquê não foi feito um projeto viário de transporte coletivo para atender a população. A solução seria a implantação do metrô, mas como no Brasil há um costume de fazer o projeto mais barato optou-se pela Linha Verde.

A previsão é que sejam gastos mais de 1,5 bilhão de dólares para concluir o projeto e de que os trabalhos comecem em setembro de 2005 e sejam concluídos em um ano.

O Ribeirão Arrudas foi canalizado em 1982 e com o lançamento de lixo e esgoto em suas águas tornou-se uma referência negativa para Belo Horizonte. Com o projeto da Linha Verde, o trecho de 1,5 Km do ribeirão, entre a Alameda Ezequiel Dias e a rua Rio de Janeiro, será coberto e dará lugar ao Bulevar Arrudas. Além do impacto visual, o que se questiona é o risco de inundação.



Hoje a linha Verde está pronta e o que se pode perceber é que pouco adiantou para a população que utiliza transporte público, os ônibus continuam cheios e em intervalos de tempo grandes e o metrô não foi ampliado. A princípio ajudou quem se locomove de carro, mas a frota de automóveis tem aumentado muito em Belo Horizonte por incentivos do Governo, como, por exemplo, o IPI reduzido, tendendo a um aumento de carros em circulação e novos engarrafamentos. Quando o governo estava propondo a Linha Verde ele já tinha em mente construir a nova sede administrativa no bairro Serra Verde e essa foi a melhor jogada de marketing para melhorar o acesso na região norte da cidade. Esse era o motivo principal para se construir uma via de transito rápido de Belo Horizonte ao aeroporto internacional Tancredo Neves, em Confins.(Joice)


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